O último tempo de que falo agora, é o agora. Se a reflexão foi mudada, foi porque algo se encaixa no sítio certo neste preciso momento. Porque a mensagem foi dada e por nós desenvolvida, mesmo que alguns tenham faltado alguns dias e outros tenham dormido. Nós, que nos sentámos todos aqui neste negrume do meu quarto para fazermos o devido culto ao portador da luz. Porque há três anos, Lúcifer engravidava a Essência e hoje a Santa Trindade está completa e, por isso, celebremos, senhores.
Se hoje Deus se encontra a amar nos braços Dele, é porque eu roguei as pragas que foram precisas, fiz voodoo aos que achei que necessitavam, massacrei o nome de - por outros - bem ditos. Agora é gastar a sola até outro Monte Sinai e ensinar a pregar um novo culto. É mergulhar em novos mares e cantar com as baleias. Mas que fique aqui no escuro escrito que, hoje, a missão tornou-se possível.
Agora somos ar. Hoje a bússola é o vento fresco que sai da boca de Zéfiro, que brinca com as ondas do mar. Viveremos na areia e o tempo começa agora. É altura de correr e pular de cabeça para o mar em busca das sereias que sempre imaginámos e que nos esperam lá dentro daquela imensidão azul. Nós, nós fomos com os deuses. Celebremos, senhores!