30 outubro 2010
A boca fala de que saudades tenho
Do palco, sorrisos arrebatadores que não consigo ver por ser o centro das atenções. Guiões, memorizar, deixas perdidas, tempos mortos depois interrompidos por sátiras, palmas, orgulho, fingir, ser o que não sou, ser mais um "eu", nervos, muitos nervos, e mais nervos, camarins, preparação, ensaios gerais, mais nervos ainda, convidados, espectadores, críticos com escárnio na garganta prontinho a sair, cortinas, música-fantasia, diafragmas a trabalhar, mais nervos, extravagância, medo de cair da boca de cena...
E a boca não se cala.
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Encenar algo é apenas mais um ramo da nossa vida
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