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Era daqueles passeios cor de bege, que cheiram a açucar mascavado e os cubinhos de pedra eram legos que nos levavam aos ramos das árvores da fantasia. A hortelã entrava-nos pelos ossos ôcos, o vento seco lembrando-nos Lambruscos esvaziados ao longo de noites solitárias ao lado de bons amigos. Esbanjávamos sorrisos bicudos, sem saber se era pelos muitos dentes ou porque nos nasciam os sizos. E no meio do canto eramos araras sem penas, mas a pele de galinha e os pêlos eriçados bombardeavam galáxias no céu vazio.
Só nunca voámos, mas levitámos o Buda das Índias três vezes.
Três vezes.
Três vezes.
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