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Acordou de manhã, acabando de emigrar nos seus sonhos.
Dormitou, e sem mais tempo no mundo, levantou-se e arrastou-se à cozinha para beber dois cafés. Expresso.
E precisava de mais.
De olhos cerrados, na cama, vivi o sonho acordado de lhe ver vestir-se entre passadas e movimentos rápidos. Maquinais.
Despediu-se de mim e partiu. As palavras eram escuras. Comprimiam.
Pairava enxofre na rua e o nevoeiro desfocava as almas.
Voltou quando escuro. Cabelos molhados.
Os lábios tocavam-me frescos, refrescantes. Chovia?
O jantar com os familiares: desmarcou. Despiu-se e foi ao sofá em passos calmos. Dançantes.
O vapor que trepava o ar na chávena e a manta eram pura publicidade. Persuasão.
Sorriu, os lábios ainda molhados.
Tinhamos o tempo todo para nós.
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