![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnXEFj8pBonNp5rTlamQhy74Jp7fRVCBBHBPg5nNsJV1Sk7b5k4zBaUaJpR1zQ4fPrKnq23ftLbp8BY1KteKs2sKj_AU8s1HEEsRlB9vpJeCTiOqeStjNx-2bqOrczFWdxyrMXGYOhBVXI/s400/cold-play-homotography-5.jpg)
Cumprimenta-nos o fogo, da lareira, acenando-nos à sua maneira. Aquecemos as mãos sobre a lenha crepitante, que refila connosco, avizando-nos que quem brinca com o fogo, faz xixi na cama. E fazêmos, na nossa pura inocência.
A mãe pergunta-nos quem é o nosso melhor amigo e, sem resposta, olhamos para aquela fogueira que nos aquece o coração desde sempre. Pedimos perdão pela frieza, mas o mundo é assim, um celibato de santidades sabedouras que nos sumariam às cinzas da lenha queimada.
E o resto da história não sabemos, porque adormecemos sempre aconchegados de fronte à lareira até a última brasa adormecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário