13 março 2011
Grutas e Impérios
Tomávamos todos chás na mesa redonda, do século XVI, enfeitada com bordados detalhados. Sorriamos uns aos outros, sentados nas cadeiras em volta da mesa, emaranhados em mantas e cobertores que pareciam infinitos. Ouvia-se hits de jazz suave que pareciam ignorar a neve e a geada lá fora, tornando o mundo cinzento e frio através das paisagens que viamos pela janela onde galhos de árvores despidas eram banhadas em gelo e neve. Sentiamos toda essa influência invernal mesmo em casa.
Vim para fora.
Abri a porta e um taxi cumprimentou-me, com um cliente a ser levado ao comboio. A senhora das castanhas aquecia a voz ao chamar a clientela e as lojas com música alegravam os passeios. Os cães abandonados abanavam as caudas e ouvia-se serralheiros a transformar madeira. E nos cafés servia-se chás cujo vapor se misturava com o frio.
Vim ver o que aquece a cidade.
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Tão bonito! Que cenário fantástico.
ResponderEliminarmuito bonito o texto, parabéns, abraço
ResponderEliminarGostei bastante do texto, bem como da foto.
ResponderEliminarParabéns!
Rafael
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