Sinto-me tonto, como uma caneta. Onde me apertam a cabeça firmemente e, a cada duas palavras, avançam com o pulso um pouco mais para a frente e, - isto é o pior -, rodam um pouco a canetinha como se a ajeitassem às suas mãos. A cada duas palavras vejo diferentes lados do mundo. E não é porque eu quero. É porque me mandam.
Talvez a caneta seja de recarga e o papel acabe em branco.
A tinta agradecia.
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