15 janeiro 2013

No nosso tempo

A nossa vida era feita dessa energia elitista e calma de quem espera de filosofia dançante pela morte. A nossa vida passava-se dentro dessa música jazz feita nos palcos de Montreal, com Tom Jobim bem lá no fundo a fazer magia. A orquestra era o público, era sempre assim. E nós dançávamos à espera da morte, porque isso preenchia-nos a vida e dançávamos aos pares e individualmente, entre paredes sem luz que nos separavam do mundo actual. A nossa esfera universal era aquilo.

2 comentários:

  1. Um vida dentro da música de Jobim seria magnífico...
    Abc

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  2. E nós dançávamos à espera da morte porque isso preechia-nos a vida...
    Muito bom!!!!
    Abraço.
    Vou-te enviar um e-mail, a ver se desta não vai parar ao spam...

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