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Atravessa as lianas e as armadilhas da Chicco que lá andam, pela madeira que cobre o nosso chão. Há sempre terra a mais que trazemos da rua e que se solta ao pularmos na teia-de-aranha-trampolim-sofá enquanto a água do rio corre porque não fechámos a torneira. A nossa roupa é de puro algodão e os chapéus de palha são mais autênticos. Nem perguntes porque é que os cereais estão todos espalhados pelo chão, houve quem não soubesse pular de galho a galho com coordenação. E nunca ninguém bateu à porta dos quartos porque a madeira das árvores sabe que estamos lá e não precisam de avisos. E gritávamos estridentemente entre sorrisos rasgados por causa do eco, que nos devolvia a voz e espantava os bichos-males.
Não dizia ela que a nossa casa era uma selva?
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