22 junho 2011

Fresco


Respira forte, gosta de brincar com o ar. Dá pulos imensos, de prédios a prédios. Sopra para rochas, diz que gosta de ouvir o ar a raspar na superfície daquela solidez, ao tentar penetra-la. O vento nas costas é poder, de frente são cabelos esvoaçantes, na cara são lágrimas caídas e na boca é sentir-lhe o paladar. Corpo todo esfarrapado, das quedas enormes que provoca e expira o fumo da erva pelo nariz.
Sorri com um suspiro, que o ar não estagna dentro de si.

1 comentário:

  1. Epá!
    Gostei muito!
    Quantas saudades de te ler!
    Abraço grande

    Novo blogue em:

    http://rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/

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