Nunca percebi a semelhança do berço.
Sempre foste muito Maria Gadú, porque tudo foi tão contraditório para mim quando era a mais básica soma para ti. Tu já devias respirar aquilo, sei lá. Vê-se realmente que lutaste para fazeres parte das folhas que tens no braço. E não daria para escrever isto sem ouvir um som bem chill out.
Sempre foste bem ela, até pelo facto de, aparentemente, não teres nada a ver com ela. Porque nem ela se parece com ela própria. Tu também não te pareces a prancha de surf que o teu nome ostenta.
Já és herói de algumas bandas desenhadas, a puta de algumas fantasias tuas, e és aquilo que sabes que vais ser no futuro porque a vida talvez não te tenha sorrido sempre, mas mesmo quando ela te gritava tu continuavas a sorrir.
É isso que gosto em ti, é isso que te faz uma personagem literária de lounge.