Porque é tudo uma questão de traço, de sabermos desenhar conforme o carvão se perde no papel, se sabemos cuspir conforme a distância a que estamos do chão. É perfeito sabermos escarrar numa reunião, deitarmo-nos no chão da rua só para beber uma cerveja que até nem gostamos, mas fazêmo-lo só porque estamos a matar saudades da companhia dos amigos que nos acompanharam nas queixas da adolescência.
Sinto muito quando sei que vai dar certo. O peito abre-se e a ventilação que lá vai é algo que sinto muito. Porque apesar de já ter sentido algumas coisinhas aqui ou ali, eu sinto que ainda não senti nada. É daí que vem o desejo de querer tornar-me amigo da morte a ver se ela não me rapta um dia destes quando lhe der na gana. Eu ainda quero sentir tudo e sentir muito. Ainda quero ser o todo do que já fui conjugado com o que sou. E quando provo a mim próprio que lá vou chegar, sinto ainda mais.
bom texto! ;) e claro... o sean o by terry richardson slayed everybody's faves.
ResponderEliminarGostei do texto, é sempre bom encontrar lugares comuns no meio de algumas frases :)
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