Ontem ouvi-te dançar.
A tua expressão corporal disse-me para avançar e cair sobre o teu suor. Mas não foi bem assim: primeiro levantaste a cortina transparente para o show ser ao vivo. Depois, o que diferencia tudo é que fui eu que pedi. Fui eu que te pedi os sorrisos, os abraços à minha volta, até mesmo a tua maneira de me olhares. A t-shirt branca, molhada e misteriosa. Inquietante.
Não digas que eu te falo em poesia porque poesia não foi feita para ti. Foi feita a dança, um tango gingado que nos enche a sala mesmo quando não estamos em casa. Que nos enche o rio, se por lá fizermos amor.
Falo pela minha formação em ciências mas também pelas minhas boas surpresas nas artes que não há nada melhor, de facto, que um (verdadeiro) artista com a sua (deles) dança gingada que enche a sala mesmo que não estejamos em casa. Estás certíssimo. Muito bom ;)
ResponderEliminarAbraço