13 maio 2011

Hoje brincamos os dois, ao Sol


Era borbulhinhas que tinha na cara. Não passava de escarras, álcool e roçar o cós das calças. A condição era sorrir, se não sorrisse ele não estava vivo. Juro que nunca ninguém lhe viu morto.
A vida é para ele uma brincadeira, até quando vai à igreja ou quando ri de alívio ao ver alguém finalmente defunto. Ou quando um psicopata lhe persegue ou quando a comida da despensa acaba.
Eu punha-lhe de castigo no quarto escuro, mas ele continuava a rir e criava amigos por lá.

1 comentário: