Nunca aos cavalos desobedientes, às humilhações do rei feitas pelo bobo na presença do próprio, a dosséis partidos porque ontem a coisa foi forte entre os sete - SETE! -, ao sexo e à boca nunca apresentados, às virilhas delas depiladas, aos corpetes apertados e às madames adormecidas na cadeira para preservar o penteado para amanhã, aos piolhos e percevejos por debaixo da peruca do rei e pelos pintores que faziam retratos-fábulas a modos de evitar a forca.
Nunca aos reis, tão bem enviados de Deus, secretamente pagãos e nunca aos príncipes que chamavam padres aos padres, sem saberem que os padres eram mesmo padres deles.
Nunca a corte foi real.
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